Desde que me senti e reconheci como Maria Cláudia ouvi conselhos diversos: não vai ali que tá quente, ponha blusa, saia do sol, vai brincar lá fora, leva sombrinha que vai chover, estuda que vai cair na prova, economiza, olha a torneira aberta, leva deinheiro se você precisar voltar sozinha...mas até hoje nunca ouvi um bom conselho quanto a esquecer alguém que se amou...
Acredito que ninguém esquece ninguém, apenas entende que as vidas se separam em algumas partes e é preciso conviver com as ausências. Isso vale para familiares, amigos, lugares, até o trema que eu tanto amei e a Reforma Ortográfica levou!
E como esquecer um grande amor? Amor-paixão, de querer sonhar junto e viver pra sempre?
Houve dias em que fui esperta e soube que o amor em questão tinha prazo de validade e que terminaria. Fiariam boas lembranças, risadas compartilhadas e fim. E houve tempos de insensatez, em que a rezão mandou um beijo e o amor deu dosi suspiros e depois morreu: para esses dias, só o tempo. E como o tempo custa a passar!!!
E quando se elege o famoso AMOR DA MINHA VIDA? Deixar de amá-lo, esquecê-lo, camo fazê-lo? Cadê o livro de receita? Cadê o manual? Cadê um colo amigo? Sim, até seus amigos mais pacientes, doces e queridos terão as paciências testadas e reprovadas, porque ninguém mais vai querer saber dessa história.
Não tem o como. Tem o quando.
Eu não acredito em um único amor: se sou outra, amo de outra maneira de 10 anos atrás.! sei que um amor não superará o outro, porque a vida sentimental não é competição. Apenas um será e o outro foi.
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