a arte de esquecer solenemente o que não poderia ser esquecido.
tentar lembrar me mata, porque eu sei que eu sabia.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
***deixe me ir, preciso andar ***
***Tinha marcado um encontrinho ali. O cara não foi.
O lugar lotado, todo mundo dançando, rindo, indo e vindo e outros gerúndios. Ela tava meio deslocada, sensação de não saber o que fazer. achou ridículo acessar a internet pelo celular. Se ainda fumasse, sentaria com olhar perdido, soltando a fumaça lentamente e todo mundo ia achar que ela era cool. A amiga , meio que gritando, "vamoooooooooooooooooosbeeeeeeeeeeeeeebeeeeeeeeer", exagerando a animação. Forçar felicidade é patético. Encostou no bar, cerveja. um cara bem ogro chegou na outra, que ria e jogava a cabeça pra trás, fazendo graça para o bossal. Sim, ele era feio e do tipo que não se pega nem no finalzinho da noite, momento máximo do combo carência e bebedeira. Qual era a dela? Ela olhou, pedindo aprovação, avisando que ia dar uma volta. Uma volta com o bossal.
Ela ficou por ali, brincando com o gelo no copo. Se colocou como observadora de tudo e achou por bem julgar todos. Feio, feio, mais ou menos, eu quero, ai que nojo, casa comigo. Olhava e ria, achou um lugar em si. Bebeu suas fichas e da amiga, que agora beijava o bossal. Saiu dali, o gelo acabou, iam repor. Foi dançar sozinha, tropeçando no que via, em degraus que não haviam. Era como se andasse numa caixinha de música, fosse personagem numa noite estranha. Um mocinho, tão bonitinho, a parou. Uma cantadinha tão boba e já não haviam degraus, bossais e gelo a ser reposto. Ele sorria, contava coisas que ela achava ótimas e tudo era incrível. Era só dar corda, como numa caixinha de música***
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
você é lindo
me leva ali, quero te ver de novo. ali onde eu me apaixonei por você.
foi um dia interessante, eu diria...sair de casa, tomar uns mojitos e voltar com o coração cheio.
a mi me gusta
foi um dia interessante, eu diria...sair de casa, tomar uns mojitos e voltar com o coração cheio.
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como lidar?
eis que um dia você se encanta com um cara, mas não pode dar moral pra ele, por questões éticas.
ele por acaso tem ética também e não te dá moral.
anos passam, as questões éticas caem.
ele quase morre, você fica sabendo da história pelo jornal.
vocês se encontram na rua, bem do nada. vocês se tornaram vizinhos.
você e sua mente engenhosa criam coisas quando ele inventa uma razão e te pede o telefone.
ele liga.
liga de novo e meio que quer saber do seu estado civil-emocional-comquemvocêsepega.
há charme na conversa e você começa a achar que a sua mente nem foi tão engenhosa assim, foi é visionária.
mensagens são trocadas.menos de cinco dias depois do encontro em que você constatou que: não, ele não morreu;sim, ele mora grudado a você; sim, há inúmeras possibilidades envolvidas...mas esse dia, chuvoso e frio fora de hora, que começou torto, melhorou, entortou, te atrasa na rua e, assim, do nada, te faz virar a rua que você nunca vira.
e lá está o mocinho, parado, encostado no muro com uma cara bem séria. na frente dele uma moça chora, chora, chora. tipo, é o fim de algo e quem tá terminando obviamente é ele. não teve como não dizer oi, dar dois beijinhos e suspender a DR por alguns momentos.
seja honesta: você queria que ele te escrevesse, ligasse, contasse o que foi e qual é. e isso vai acontecer, porque mais uma vez sua cabeça não está sendo engenhosa e sim visionária. como lidar? é muita ansiedade. isso que dá arrumar rolinho nas férias, com a cabeça desocupada e quase nada de importante pra fazer.
ele por acaso tem ética também e não te dá moral.
anos passam, as questões éticas caem.
ele quase morre, você fica sabendo da história pelo jornal.
vocês se encontram na rua, bem do nada. vocês se tornaram vizinhos.
você e sua mente engenhosa criam coisas quando ele inventa uma razão e te pede o telefone.
ele liga.
liga de novo e meio que quer saber do seu estado civil-emocional-comquemvocêsepega.
há charme na conversa e você começa a achar que a sua mente nem foi tão engenhosa assim, foi é visionária.
mensagens são trocadas.menos de cinco dias depois do encontro em que você constatou que: não, ele não morreu;sim, ele mora grudado a você; sim, há inúmeras possibilidades envolvidas...mas esse dia, chuvoso e frio fora de hora, que começou torto, melhorou, entortou, te atrasa na rua e, assim, do nada, te faz virar a rua que você nunca vira.
e lá está o mocinho, parado, encostado no muro com uma cara bem séria. na frente dele uma moça chora, chora, chora. tipo, é o fim de algo e quem tá terminando obviamente é ele. não teve como não dizer oi, dar dois beijinhos e suspender a DR por alguns momentos.
seja honesta: você queria que ele te escrevesse, ligasse, contasse o que foi e qual é. e isso vai acontecer, porque mais uma vez sua cabeça não está sendo engenhosa e sim visionária. como lidar? é muita ansiedade. isso que dá arrumar rolinho nas férias, com a cabeça desocupada e quase nada de importante pra fazer.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
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