quarta-feira, 16 de novembro de 2011

***josé eduardo ***


(...) O HOMEM CONFIARÁ NO HOMEM
COMO UM MENINO CONFIA EM OUTRO MENINO(...)

THIAGO DE MELLO EM "ESTATUTOS DO HOMEM"

terça-feira, 15 de novembro de 2011

***que os telefones toquem e que as cartas cheguem***caio fernando abreu, "zero grau de libra"

*** o palhaço*** de selton mello***

***crítica da revista época***
Benjamim não está triste, mas parece que sua vida não caminha na mesma velocidade que a trupe com a qual viaja de cidade em cidade. Ele está inerte, não esboça qualquer tipo de sentimento ou expressão, exceto quando está no picadeiro. Benjamim é o palhaço Pangaré e, tal qual seu pai, Valdemar/Puro Sangue, faz a plateia rir. Mas ninguém o faz rir. Ele não tem mais certeza de que deseja seguir a carreira do pai. Ele está em busca de sua identidade.
Este é o argumento de O palhaço, segundo filme dirigido por Selton Mello – que atua como o protagonista – .Ele ofereceu o papel a Rodrigo Santoro e Wagner Moura, que adoraram o roteiro, mas não puderam aceitar por conta de outros compromissos profissionais. O personagem não poderia ser de outra pessoa: Selton interpreta Pangaré com toda pureza e sensibilidade que o personagem precisa ter para conquistar o público. Esta é a vantagem de dirigir a si mesmo.

A vontade de fugir do clássico Os palhaços, de Frederico Fellini, o levou em direção a outros dois clowns: o Vagabundo, de Charles Chaplin, e Didi Mocó, de Renato Aragão. “É uma grande homenagem à nossa profissão”, diz o diretor, que atua ao lado de Paulo José, amigo e vizinho de longa data. A dupla é a representação do artista em seu estado mais primitivo, bruto. No elenco há tanto atores experientes no cinema como novatos. Dos estreantes na telona Renato Macedo, Larissa Manoela e a estonteante Giselle Motta às participações especiais e hilárias do veterano Moacir Franco, que se diz injustamente esquecido pela imprensa, e de Ferrugem. Essa mistura toda surpreende: é divertida e também emociona.

“O filme causa um encantamento, uma elevação do espírito. Estava faltando um filme assim no cinema brasileiro”, diz Selton. Ele está certo: O palhaço não tem os elementos tradicionais do cinema nacional – violência ou pobreza, por exemplo. E pode se tornar um sucesso de bilheteria mesmo sendo tão sutil. Seria uma quebra de paradigma do gênero da comédia.
Benjamim é aficionado por ventiladores – que se tornam personagens do filme “A gente está muito monotemático, tratando o cinema com dureza. E os sonhos? E a delicadeza, a fantasia, a imaginação?”, pergunta o diretor, questionando os rumos do nosso cinema. Seu filme não é datado de propósito porque é universal – e, por isso, fala com qualquer público. Ainda assim, não foi pensado para o espectador estrangeiro, segundo o diretor. A atmosfera lembra um pouco os filmes de ciganos, sérvios. E Selton Mello não esconde sua admiração pelo diretor Emir Kusturica, da Sérvia. A fotografia é marcada por cores fortes e paisagens de vales e montanhas – registradas no Parque Nacional da Ibitipoca, em Minas Gerais. Cidades como Passos, Lavras do Sul e Montes Claros são homenageadas – a terra natal de Selton, Paulo José e a produtora Vânia Catani, respectivamente.
Benjamim é aficionado por ventiladores. Será pelo movimento circular infinito? Será pela brisa que ele emana? Ou pelo movimento hipnótico de suas abas? Ou, então, por rodar, rodar e rodar e não sair do lugar? Selton Mello prefere deixar esse assunto em aberto. Cabe ao público descobrir por que este eletrodoméstico também é um personagem do filme.



sábado, 12 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

*** 11-11-11 ***

***dizem que coisas extraordinárias acontecerão nesta data. não sei....esperei a virada do ano dois mil e tomei chuva e champagne. neste dia, pelo bom senso de esperar o inesperado, já combinei uma cervejinha gelada. e vou rezar também...

uma vez cheguei no tatuador e pedi: tatue FÉ. ele, medante pagamento, tatuou. quis em árabe, pois acho a fé dos que morrem por seu Deus maior que a minha. não quero nunca deixar de senti-la e acreditar no impossível, nos pequenos grandes milagres. e descaradamente inspirada em caio fernando abreu e seu "zero grau de libra", escrevo hoje a minha oração:

que eu nunca crie juízo o suficiente, nunca deixe de ser peter pan e sininho na terra do nunca. quero ser assim, eterna adultescente. que o mar me comova sempre, que a lua brilhe forte e que o sol doure a minha pele. que eu me sinta renovada num banho de cachoeira. que eu nunca perca a teimosia, a persistência, a determinação. que eu sorria sempre e muito e que eu também aprenda a chorar. que meu filho seja sempre meu amigo e companheiro como hoje ele é, mas acima de tudo, seja meu filho.

que eu ouça as músicas que precisar ouvir, que eu leia os livros que precisar ler, que eu saiba discernir o que eu quero do que me faz bem. que eu perca a linha, que eu ache o rumo. que eu cante alto e que saiba sussurrar roucamente. que eu pise na areia quente e na terra molhada. que a minha família seja sempre grande e generosa, barulhenta e unida. que eu tenha meus amigos perto, mesmo que de longe. que eu conheça pessoas incríveis e que eu saiba quando isso acontecer. que eu não deixe passar os momentos exatos e me felicite na inexatidão. que meus alunos conservem o entusiasmo de aprender e o brilho nos olhos diante de uma descoberta. que as desculpas sejam dadas e aceitas. que não haja culpa. que não haja dor.

que eu ouça meus silêncios. que eu diga o não que precisar ser dito. que eu ame, que me apaixone. que tenha saudade e a mate depois. que eu beije muito e sempre. que os abraços sejam dados, o colo aconchegado, o perfume fique na pele. que eu seja feliz, muito e sempre. que eu tenha fé.***

*** o filho mais legal do mundo é o meu***

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

*** toda loira tem uma amiga morena***

*** o mar é ali***

** - arrumou um aconchego pra nós?
*-* - sim, pro caso de você querer me dar um beijo salgado.

***vento***

quando venta forte
mas bem forte
como hoje está ventando
não é só meu cabelo que desarruma:
as ideias também saem do lugar.
umas se ajeitam,
outras devastam.
há pente para pentearmos as ideias?
queria te por uns 290 defeitos e nem pensar mais. é possível?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

*** o meu futuro é presente***

Bom mesmo é manejar a própria sorte. Rir das pequenas tragédias que nos abatem, erguer a cabeça, mas bem erguida e sair feliz. Cantar junto uma música no rádio, feliz por tê-la encontrado dentre tantas estações. Sim, eu poderia baixá-la, ouvi-la muitas vezes, mas o bacana foi deixá-la assim, me encontrar. E cantar mexendo a panela com uma comidinha boa e temperada. Abrir a janela e ver a Lua, não linda como numa noite de Lua Cheia, mas desajeitada e risonha, como uma fruta dourada pendurada no céu. Tá friozinho, pijaminha mole, meia no pé, tem um vídeo que eu quero ver. E vou pra praia logo, preciso demais. Mergulhar no encontro do mar com o céu, salgar a alma, dourar ao Sol. Hapiness, I guess.

*** yo ***

eis que fiz aniversário. foi ótimo, incrível e ainda estou fazendo...falta ainda encontrar a ju,a flá e a cris. festejei muito, agradeci muito estar aqui, ter meu filho, minha vida e um bocão enorme feito pra sorrir.

#OBRIGADAMEUDEUS
certeza que sou emocionalmente instável.
certeza...