Também conhecido como escrevi, mas não mandei. O fato é que eu me emputeci ferozmente hoje. Feroz e bravamente. Porque eu tenho a maior paciência do mundo com várias coisas que ninguém tem, mas cara que definiu pra vida que seria burro e ignorante, não, não trabalhamos. A coisa complica muito quando se trata de alguém que você tem uma ligação meio que forever, tipo um filho. Porque hoje eu acreditei no lado feminino de Deus: quando Ele criou meu ex-marido, Deus estava de TPM.
Resumo: meu filho anda carentão, ficou doente por conta de um brinquedo prometido e não dado e blá blá blá - histórias tristes. Não curto nada disso. Remoer, reclamar, reavaliar. Curto é ficar bem. Mas filho né, eu viro leoa, fera, bicho solto. Mas não dá pra ser nada disso num mundo dominado pelo politicamente correto. Aí você, respira ( e eu literalemente respiro fundo), põe o salto e vai resolver o que precisa ser resolvido. Mas nem tudo pode ser resolvido. Nem tudo está na minha mão, no meu controle, nem tudo é da minha conta. E eu percebi que a vida às vezes é filme: você tá vendo uma situação e a vontade presa na garganta de berrar pra todo mundo: VOCÊS TÃO CEGOS? Talvez sim, talvez não, a verdade é multifacetada. Enfim, escrevi na internet coisas que eu não tolero, mimimi mesmo. Então liguei pra minha irmã e foi tão bom...enquanto eu falava, me ouvia. E entendi: cada um só dá o que tem. E cada um resolve pra si o que quer resolver.
José meu filho, so sorry. Talvez isso te faça bem, talvez você esteja melhor preparado que eu. Ufa.
Entrei novamente na rede social que me serviu de muro das lamentações e apaguei. Porque não vale a pena. Porque eu quero só boas coisas. Porque eu estou bem, obrigada.
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