e de tanto conversar e querer saber
o que era distante
ficou próximo
e o que era estranho virou íntimo
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
meu branco velho, cheio de sabedoria!
dando da limpa no notebook, encontro coisas tão queridas que até dá pra flutuar!
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quinta-feira, 7 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
eu te entendo
Eis uma frase clássica. E odiável.
Sua vida corre de um jeito ok, bacana em alguns momentos, extraordinária em outras. Até que num terça-feira ela dá um capote e tudo muda. Pode ser qualquer fator, e a vida é pródiga em oferecer várias opções:
você pode receber um sms enviado por engano e descobrir que todo mundo vai numa festa, menos você.Você pode entrar no perfil daquele cara que você tá a fim e descobrir que ele tá é a fim de outra. Seu dinheiro pode ter acabado. A saudade pode ter aumentado. Vai saber. Ninguém sabe, só você.
A dor de cada um é grande e de cada um. Não tem como quantificar, botar graus de tristeza.
Aí você procura alguém bacana e amigo e chora suas mágoas. E a pessoa solta um solene: "Eu te entendo".
Não, meus caros. Ninguém entende. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. As dores e os amores. Talvez seu travesseiro, já que o ditado manda chorar na cama que é lugar quente. Mas ninguém entende.
Nunca, jamais, em tempo algum,profira essa frase. Quem a ouve sente de cara que você quer encerrar o assunto e começar a falar de si.
-Pense nas crianças da África, pense nas mães da praça de Maio.
-Sim, sofrem muito. É ilegítimo eu querer chorar agora? Porque eu não nasci na África ou tive meu filho morto pela ditadura de algum país?
-Ai amiga, eu te entendo.
Vê? Ninguém entende.
Nunca.
Ninguém sabe. Mesmo.
sábado, 2 de março de 2013
gravado
EU LEMBRO EXATAMENTE DA PRIMEIRA VEZ QUE A GENTE CONVERSOU
E LEMBRO TAMBÉM DA PRIMEIRA VEZ QUE A GENTE NÃO PRECISOU DIZER NADA
sexta-feira, 1 de março de 2013
esconde-esconde
-Eu tava com saudade da sua pinta, essa das costas...
-Tava nada.
-Tava, eu juro.
-Faz tudo mas não mente pra mim.
-Não é mentira não.
-E por que você não me procurou?
-Porque eu não achei que eu ia te encontrar.
-Tava nada.
-Tava, eu juro.
-Faz tudo mas não mente pra mim.
-Não é mentira não.
-E por que você não me procurou?
-Porque eu não achei que eu ia te encontrar.
e quando a gente levanta com o coração sertanejo berrando?
Desconsidere o vídeo brega. Desconsidere as imagens nada com nada.
Aconteceu que eu levantei com o coração sertanejo cantando forte.
Pra nunca mais me dizer adeus.
É só isso.
É tudo isso.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
saber
Há que se estar mal para escrever bem?
A felicidade não nos ensina nada?
E se nada der certo? E se de repente tudo começar a andar exatamente como eu quero?
Dá pra voltar no ponto onde me perdi do caminho que eu queria seguir?
Há como se proteger de si mesmo?
Os sonhos são feitos para serem realizados?
Há tanta dúvida em mim hoje que queria escutar as respostas vindas com o vento. Talvez elas cheguem: algumas lidas num livro. Outras tantas virão da boca de amigos. E eu posso acordar amanhã sabendo a resposta de umas três. E então terei dúvidas novas.
A felicidade não nos ensina nada?
E se nada der certo? E se de repente tudo começar a andar exatamente como eu quero?
Dá pra voltar no ponto onde me perdi do caminho que eu queria seguir?
Há como se proteger de si mesmo?
Os sonhos são feitos para serem realizados?
Há tanta dúvida em mim hoje que queria escutar as respostas vindas com o vento. Talvez elas cheguem: algumas lidas num livro. Outras tantas virão da boca de amigos. E eu posso acordar amanhã sabendo a resposta de umas três. E então terei dúvidas novas.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
ano novo, vida nova ou nada morno me interessa
Quando começa o ano, a folhinha muda e a gente acha que um portal mágico se abrirá e tudo mudará também. Não, não muda. Mas dá ânimo pra mudança. Pra ver o que está mais ou menos e querer mudar. Porque o que está errado a gente quer mudar sempre. E o morno? O nem lá nem cá? Ânimo, meus caros.
Aí rezei muito dia 31 de dezembro. Pedi para esquecer algumas coisas e deixar de lado outras. Borrar mágoas. Sorrir diante dos problemas. Rir de mim. Pegar leve mesmo diante de coisas pesadas.
Fiquei num braço do rio que encontrava o mar, deitada ali por muito tempo. A alma lavando enquanto o corpo dourava. E depois cachoeira, pra limpeza profunda, tipo ciclo pesado da máquina de lavar.
E então esperei pelo novo ano sendo uma nova eu diante de algumas coisas. Não foi mágica: foi questão de autoconhecimento, de todo dia ralar um monte pra fazer dar certo. Mesmo. Ser feliz dá trabalho, seria mais fácil se jogar no sofá e reclamar da vida. Achar o fim porque alguém querido não deu atenção. Criar monstrinhos com pensamentos recorrentes. Não, obrigada. Não sei nem chorar direito, fico com uma dor de cabeça horrível de você querer arrancá-la do pescoço e jogar na rua. Mas sorrir eu sei.
E ser feliz é aprendizado. Pode vir qualquer ano novo. Tô aqui.
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